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4 de set. de 2008

* Por que as mulheres adultas não ficam?

Autor: Flavio Gikovate

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Tudo nos leva a crer que, a partir dos 15, 16 anos, as moças tenham mais medo de perder o controle sobre a sua sexualidade do que nos primeiros anos de puberdade, onde praticam o "ficar" com maior tranqüilidade. É curioso observar que elas perdem a coragem para as intimidades sexuais e, não raro, também deixam de se masturbar. A aliança forte entre sexo e amor só ocorre com o sexo feminino.

Os homens, mesmo preferindo as duas coisas, continuam, em sua maioria, gostando de sexo como um prazer descompromissado. Por que isso não ocorre com as mulheres?

Não cabe dizer que as mulheres são mais românticas, pois isso não é verdade. Um aspecto importante, fora o medo de se perder em sua própria sexualidade, está relacionado com o modo como aprendemos a ver o prazer, que não costuma ser meta em si mesmo. Nossa cultura é defensora do sacrifício, do esforço, da renúncia, muito mais do que a favor do prazer.

Difícil é responder para quê uma mulher irá trocar carícias descompromissadas. Segundo aprendemos, prazer não é finalidade que se preze! Mas os homens não fazem sexo só por isso? Há uma pequena, porém importante, diferença no funcionamento da sexualidade masculina: após a ejaculação, os homens sentem um relaxamento e uma sensação de saciedade muito maior do que aquela que as mulheres experimentam depois do orgasmo.
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Dessa forma, ele poderá se masturbar porque isso será prazeroso. Também o fará porque o relaxamento irá ajudá-lo a dormir melhor, por exemplo. Há uma finalidade além do prazer na sexualidade masculina. No caso das mulheres, teria de ser por puro prazer.

A maioria das mulheres acaba aceitando a proposta da nossa cultura de associar sexo ao amor, pois, assim, há sentido e finalidade: dar prazer e agradar à pessoa amada. A mulher poderá até mesmo obter prazer nas trocas de carícias, mas isso não será o essencial. Trata-se de uma associação muito forte e também muito conveniente, pois o clima amoroso determina uma sensação de segurança e proteção, de modo que a mulher poderá se soltar mais sexualmente sem se sentir ameaçada de perder-se.

O que fazem as mulheres? Na prática, passam a desenvolver um prazer cada vez maior em se exibir e em provocar o desejo dos homens em geral, o que não deixa de ser uma forma totalmente desvinculada do amor, mas têm intimidades apenas com o amado. Vão aprendendo a usar a sensualidade e poder de sedução como uma arma para impor-se.

Chamo isso de "instrumentalização do poder sexual feminino", poder esse que será exercido de formas variadas, de acordo com os princípios morais de cada mulher. Ela poderá usá-lo com o intuito de atrair para si o homem, ou os homens, que desejar, tanto para amá-lo como para explorá-lo. Pode parecer até um bom negócio, mas é muito triste porque na raiz de tudo isso está a incapacidade de viver o sexo apenas como fonte de prazer.

Fonte.

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* Amar se Aprende Sendo Amado (Video - 43 min )

Café Filosófico - Amar se Aprende Sendo Amado - Ana Verônica e Octávio Almeida - 43 min - Aug 13, 2007

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Este programa apresenta o verso de Carlos Drummond de Andrade - "Amar se Aprende Amando" - visto por outro ângulo. Para Ana Verônica Mautner amar se aprende em casa e vem do berço. Ela descreve os caminhos e obstáculos para esse aprendizado tão vital em nossas histórias. Octavio Almeida analisa o aprendizado amoroso pela ótica dos grandes pensadores da psiquê, sobretudo Freud e Winnicott. O psicanalista lembra que não só aprendemos a amar, mas aprendemos pelo amor. Amor é coisa que se explica, e entendê-lo pode significar amar melhor. Ana Verônica Mautner: psicanalista, membro da Sociedade Brasileira de Psicanálise de São Paulo e colaboradora do caderno Equilíbrio - Folha de São Paulo, do jornal Cruzeiro do Sul - de Sorocaba e das revistas Caras e Trip. Otávio Almeida de Souza: psicanalista, professor do Instituto Fernandes Figueira - Fundação Oswaldo Cruz e do Departamento de Psicologia da PUC - RJ. Publicou o livro Fantasia de Brasil. O programa Café Filosófico é uma produção da TV Cultura em parceria com a CPFL Energia

Se você quiser saber mais sobre o assunto ou os autores, utilize a ferramenta de busca na cor vermelha, na coluna ao lado.



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* O amor é uma coisa que se aprende (Video 45 min.)

Café Filosófico - O amor é uma coisa que se aprende - Contardo Calligaris - 45 min - Sep 2, 2007

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"Oscar Wilde notou: as pessoas passaram a olhar languidamente para o pôr-do-sol só depois que esse fenômeno natural se tornara objeto das aquarelas de Turner. Era um jeito de dizer que a realidade não nos sugere o que pintar, ao contrário: é a pintura que nos ensina a olhar. No caso do amor, acontece algo parecido. Sempre houve sentimentos amorosos, mas nossa experiência do amor não tem nada (ou quase) de natural: é uma retórica de sentimentos que aprendemos, assim como uma língua. A cultura moderna produziu um imenso repertório do amor. Aprendemos a amar nos romances, filmes, novelas, letras das músicas populares. O começo do século é um bom momento para fazer uma espécie de balanço, não do que sabemos (sempre muito pouco), mas da variedade do repertório graças ao qual somos amantes. Neste programa o psicanalista Contardo Calligaris desenvolve a idéia de que “o amor é uma coisa que se aprende”. Calligaris vai buscar nas origens das narrativas amorosas uma verdadeira revolução que gerou o mundo moderno. A partir do século 18, o amor foi o agente ideológico da supremacia do indivíduo contra as regras sociais. Com isso, o sujeito passa a ter que inventar a si mesmo, e nisso as narrativas desempenham papel fundamental. Nós todos aprendemos a amar no mesmo repertório cultural das histórias que contamos, vemos e ouvimos. " O programa Café Filosófico é uma produção da TV Cultura em parceria com a CPFL Energia



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